Atletas do país brigam por cinco medalhas e conquistas são fundamentais para a meta de ficar no top 10 no quadro de medalhas

No Mundial de 2013, em Barcelona, as duas nadadoras fizeram uma dobradinha no pódio com ouro para Poliana e prata para Ana Marcela. Em Olimpíadas, o país só conseguiu o feito uma vez, no vôlei de praia feminino em Atlanta-1996. Para o técnico, repetir a conquista dupla é complicado.“Não é impossível, mas bem difícil. É mais concreto que as duas briguem por uma vaga no pódio”, analisa Souza.

Também nas águas, o velejador Robert Scheidtdisputa a última regata da classe laser a partir das 14h. Após um desempenho ruim no fim de semana, ele pode alcançar no máximo o bronze e depende de uma combinação de resultados. “A situação não é fácil. Tenho que ser agressivo. É entrar para ganhar. São muitos pontos de diferença”, diz, sem esconder a frustração por ter ficado fora da briga pelo ouro.

O pódio de Arthur Zanetti na final da prova das argolas na ginástica é praticamente certo. Apenas um erro muito inesperado tira a medalha do atual campeão olímpico. Resta saber a cor da conquista, A briga por um novo ouro será acirrada. O grande rival do paulista é o grego Eleftherios Petrounas, último campeão mundial.

Flávia Saraiva, de apenas 16 anos, é outra esperança do país na modalidade. A disputa pelo pódio na trave começa às 15h45 e a baixinha de 1,33m avançou para a final com a terceira melhor nota. Ela abriu mão de participar de decisão do individual geral, na última quinta-feira (11), para se concentrar totalmente em sua especialidade.

No atletismo, Thiago Braz disputa a final do salto com vara. Ele não é favorito, mas pode beliscar um pódio. Será o último a entrar em ação, a partir das 20h35, no “dia D” para a delegação brasileira na Rio-2016.

A segunda-feira é um dia decisivo para o Brasil na Olimpíada do Rio. Os atletas da casa são cotados para ganhar pelo menos cinco medalhas no dia. Eventuais decepções podem complicar ainda mais a situação verde-amarela no quadro de medalhas.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) estabeleceu como meta colocar o país entre os dez melhores do mundo no número total de pódios conquistados. Para isso, estima-se que sejam necessárias 27 medalhas. Por enquanto (até 20 horas de domingo), o time anfitrião ocupa um discreto 18º lugar (pela regra oficial, seria o 24º). O atual décimo colocado é a Coreia do Sul, com 14 conquistas.

Faltando uma semana para o fim dos Jogos, o Brasil acumula seis medalhas: ouro com Rafaela Silva (judô), prata com Felipe Wu (tiro esportivo) e Diego Hypólito(ginástica) e bronzes com Mayra Aguiar e Rafael Silva (judô), além Arthur Nory(ginástica). O boxeador Robson Conceição é finalista em sua categoria (até 60 kg) e tem a prata garantida.

Nos tatames, de onde vieram três pódios, o balanço foi negativo. As disputas na modalidade – considerada carro-chefe para o Brasil ao lado do vôlei – terminaram na sexta-feira (12) e o desempenho brasileiro foi pior do que em Londres-2012. Na natação, outro esporte de tradição já encerrado, o país passou em branco.

Por isso, a segunda-feira ganhou papel fundamental na missão brasileira. Logo de manhã, às 9h, será disputada a prova de 10 km da maratona aquática feminina em Copacabana. São dez competidoras e o Brasil tem duas candidatas a medalha: Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto.

“Eles estão na melhor forma possível para o período. Vamos ver quais serão as condições do mar, mas não é segredo que queremos medalhas. Considero que existem seis favoritas e as duas estão entre elas”, aponta o chefe da equipe de maratona aquática do Brasil, Igor de Souza.

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