Se somados, hospitais de referência em atendimento registram média de queda de 74%

Levantamentos realizados pelo Hospital Regional do Litoral (HRL) e Centro de Referência de Atendimento – Covid-19 (Hospital de Campanha) mostram queda expressiva de internamentos e óbitos em decorrência de agravamento da doença em Paranaguá.

No mês de junho, foram contabilizadas 50 internações e sete óbitos.

Já em julho, quando ocorreu o pico da pandemia em todo o país, foram registradas 111 internações e 35 óbitos pela Covid-19. A queda expressiva ocorreu em agosto. Até o dia 20, foram registradas 19 internações e dois óbitos.  O comparativo entre os meses de julho e agosto demonstram uma redução de 94%.

Na rede privada de saúde, a diferença também foi significativa. Conforme o Hospital Paranaguá, em junho, foram 24 internações, em julho, pico da pandemia, foram registrados 52 internamentos. A queda foi relevante em agosto quando apresentou 19 internações. Um percentual de redução de 63%.

No Hospital de Campanha, local municipal de referência em atendimentos de casos suspeitos e confirmados do novo coronavírus, a queda foi significativa. O levantamento revela que no mês de julho foram 2.600 consultas para 895 em agosto. O número representa uma redução de 65% no atendimento. 

MAIS IVERMECTINA X MENOS CASOS AGRAVADOS

A Direção Médica da Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com a Direção Médica do Hospital Paranaguá e um médico da sociedade civil, apresentou um protocolo para dispensação do medicamento Ivermectina para o controle da replicação viral. 

A dispensação do medicamento iniciou em 17 de julho na Arena Albertina Salmon. De lá pra cá, o número de casos agravados da doença vem perdendo força como percebido em agosto. Estudos em laboratório têm mostrado que a Ivermectina inibe a replicação do vírus por possuir atividade antiviral, demonstrando que o medicamento tem uma capacidade em reduzir a replicação RNA viral do Sars-Cov-2. Ao se ligar a proteínas de transporte celular e impedir a entrada do vírus no núcleo da célula.

“O uso da ivermectina propõe a inibição de receptores do núcleo celular do hospedeiro, que são usados pelo Sars-Cov-2 para ingressar no núcleo celular. Tendo esse ingresso negado o vírus não consegue fazer a replicação viral, impedindo que exista o agravamento do quadro da doença”, explica o coordenador da Sala da Situação da Secretaria Municipal de Saúde, Gianfrank Tabosetti.

Baseado no levamento de dados, o profissional informa ainda que, os óbitos registrados desde o início da dispensação da Ivermectina, em 17 de julho até 20 de agosto, somente um destes teve o medicamento recebido. “Esse único paciente deu entrada no hospital apenas dois dias após a dispensação da Ivermectina, ou seja, não houve tempo hábil para a realização do tratamento profilático”, relata o coordenador.

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