Corte solidário marcou o Dia D; durante todo o mês, Terminal segue mobilizando doações de cabelos e lenços

Na manhã desta quarta-feira (1), a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, realizou uma ação de corte e doação de cabelos em apoio ao Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre a prevenção e o combate do câncer de mama e do câncer do colo do útero. As colaboradoras que participaram da iniciativa destinaram suas mechas ao Instituto Peito Aberto, organização sem fins lucrativos que apoia mulheres em tratamento contra a doença em Paranaguá e em todo o litoral do Paraná.

Os cortes foram realizados voluntariamente pelo salão de beleza parceiro Rosiane Pivatto no pré-shift, sala de reuniões próxima ao pátio de operações do Terminal. Para a doação, cada mecha deveria ter o comprimento mínimo de 10 centímetros, conforme as orientações técnicas do Instituto. Atualmente, o banco da instituição reúne mais de 2.000 mechas e já possibilitou a confecção de cerca de 350 perucas, entregues gratuitamente a mulheres em tratamento de diferentes tipos de câncer.

"Mais do que uma campanha de conscientização, o Outubro Rosa é um movimento que nos convida a agir. Essa ação mostra a solidariedade das nossas colaboradoras e reforça o compromisso da TCP em apoiar causas sociais que transformam vidas. Ficamos muito felizes em ver a sensibilidade e a participação de todos os envolvidos”, comentou Kamille Maynardes Simas, coordenadora de saúde da TCP.

As colaboradoras que doaram receberam certificados entregues por representantes do Instituto Peito Aberto. Na foto, a colaboradora Lidiane de Souza Moreira. (Créditos: TCP/Divulgação)

A jovem aprendiz Lidiane de Souza Moreira foi uma das colaboradoras que participaram da ação. "O Outubro Rosa sempre foi de grande importância para mim, alguns casos na minha família fizeram com que me interessasse e entendesse como a doação de cabelo pode impactar positivamente nas vidas de pessoas que estão passando pelo tratamento", comenta.

Do gesto solidário à conscientização

Durante a tarde, o Instituto Peito Aberto conduziu uma palestra sobre prevenção e autocuidado, reunindo dezenas de participantes. O encontro destacou a importância do diagnóstico precoce para ampliar as chances de cura do câncer de mama. 

As discussões aconteceram em sintonia com as novas recomendações divulgadas em setembro pelo Ministério da Saúde. Pela primeira vez, a mamografia passou a ser indicada também “sob demanda” para mulheres entre 40 e 49 anos, mediante vontade da paciente e indicação médica. Até então, o protocolo do SUS orientava o rastreamento apenas para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Agora, a faixa etária foi ampliada até os 74 anos, e o acesso será garantido já a partir dos 40.

O diagnóstico precoce do câncer de mama pode aumentar em até 95% a chance de cura. Segundo o Ministério da Saúde, 37% dos diagnósticos no Brasil ainda ocorrem em estágios avançados da doença. (Créditos: TCP/Divulgação)

A medida responde a um cenário desafiador: segundo o Ministério, 37% dos diagnósticos no Brasil ainda ocorrem em estágios avançados da doença. Ao ampliar o rastreamento e incorporar novos medicamentos ao SUS, a expectativa é reduzir os diagnósticos tardios e oferecer tratamentos mais modernos e eficazes às pacientes.

“Com a iniciativa, a TCP reforça sua atuação em responsabilidade social e destaca a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do apoio às mulheres em tratamento”, finaliza Kamille.

Mobilização contínua

A iniciativa da TCP de doação de cabelo para o Instituto Peito Aberto se estende ao longo de todo o mês de outubro. Colaboradoras que optarem por doar no Salão Rosiane Pivatto recebem desconto de 10% a 20% em outros serviços. Também é possível realizar o corte em qualquer salão de Paranaguá e entregar as mechas no Terminal, desde que sejam cortadas em rabo de cavalo, com cabelo limpo e seco, respeitando o comprimento mínimo de 10cm.

A TCP também está promovendo arrecadação de lenços, igualmente destinados ao Instituto Peito Aberto. “Nossa instituição é sem fins lucrativos e vive de doações e voluntariado, por isso toda ajuda da sociedade é muito bem-vinda. Hoje atendemos aproximadamente 98 mulheres em diferentes fases de tratamento do câncer, e ações como essa representam esperança, coragem e solidariedade para cada uma delas. O apoio da TCP e das colaboradoras que doaram cabelo faz toda a diferença na vida de quem está enfrentando essa luta”, afirma Sarah Razzak, coordenadora de Fisioterapia e porta-voz do Instituto Peito Aberto.

Paralelamente, outra ação do Terminal também está recebendo itens de higiene pessoal que serão destinados à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Paranaguá. A instituição acolhe mulheres e seus familiares em situação de vulnerabilidade social e que sofrem com a doença, por meio de serviços de apoio assistencial para o enfrentamento dos desafios impostos pelo câncer de mama.

da Assessoria

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