Mais de 2.000 atendimentos de pacientes parnanguaras foram realizados na instituição em 2024
Foto: Divulgação TCP

Na manhã desta quarta-feira (3), a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, recebeu uma comitiva com representantes do Hospital Pequeno Príncipe, que é o maior exclusivamente pediátrico do país, para discutir o impacto da parceria entre as instituições, firmada há mais de 10 anos.

Desde 2007, a TCP já destinou mais de R$ 2 milhões ao Hospital Pequeno Príncipe por meio de projetos cadastrados em Leis de Incentivo Fiscal, como a Lei Rouanet e o Fundo para a Infância e Adolescência (FIA). Os investimentos são destinados à assistência hospitalar e ambulatorial, diagnósticos, tratamentos, pagamento de despesas de manutenção e custeio, a promoção de práticas humanizadoras voltadas a pacientes, familiares e colaboradores, além de projetos culturais desenvolvidos pela instituição.

Estiveram presentes o diretor-corporativo do Hospital Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, o gerente de Novos Projetos, Rodrigo Lowen, o coordenador de Novos Projetos, Denis Carvalho Carneiro, e o analista de Novos Projetos, Filipe Caron. A TCP esteve representada pela gerente de marketing e assuntos administrativos, Patricia Cobra, supervisora de marketing e comunicação interna, Fernanda Vargas de Oliveira, o supervisor institucional, Octavio Elliot, e pelo analista de marketing, Vinicius Fin Valginhak.

Durante a visita, a comitiva participou de uma apresentação institucional, conhecendo as operações da TCP e os recentes recordes e resultados. Também foram abordados temas como o aumento da empregabilidade, o impacto econômico regional, e os projetos socioambientais executados pelo Terminal.

“O Hospital Pequeno Príncipe é um parceiro de longa data da TCP e uma instituição que presta um serviço de extrema importância ao garantir o acesso a atendimento hospitalar de qualidade para crianças e adolescentes. Há mais de dez anos, o Terminal apoia e acredita no impacto gerado pelo Pequeno Príncipe e vamos seguir fortalecendo esta parceria”, destaca Patricia.

De acordo com dados do Hospital Pequeno Príncipe, em 2024, o número de atendimentos ambulatoriais de pacientes parnanguaras foi de 2.776, e o número de internações foi de 369. No mesmo ano, a instituição também realizou 259.493 atendimentos ambulatoriais e 21.634 internamentos de crianças e adolescentes de todo o Brasil.

"Temos um compromisso inegociável com o atendimento de excelência, equidade e humanização. Incorporamos todas as técnicas do segundo setor para sobreviver nesse mundo difícil do mercado de saúde, seja perante as operadoras, seja principalmente perante o SUS. Nós fazemos muito, com muito pouco, quando nos comparamos a grandes estruturas pediátricas do primeiro mundo. E é por conta desse trabalho que agradecemos o apoio e parcerias de longa data, como a que temos com a TCP. É essa confiança que nos faz ir adiante, sempre querendo fazer mais e melhor com responsabilidade, ciência, humanização e visão de futuro”, enfatiza o diretor-corporativo do Hospital Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro

Vida transformada

Uma das vidas impactadas pelo Hospital Pequeno Príncipe é a de Isis Rocha Teixeira, moradora de Paranaguá, que foi diagnosticada com carcinoma de córtex adrenal. Aos seis meses de vida, a mãe notou que a menina estava com pelos pubianos e procurou atendimento médico.

“Me assustei e levei ela ao pediatra para uma consulta, e nos orientaram a buscar por um endocrinologista pediátrico. Fomos a uma unidade do SUS em nossa cidade, Paranaguá, no Paraná, e fizemos exames laboratoriais, que apontaram alterações hormonais e de testosterona. A ecografia da Isis mostrou que a glândula suprarrenal estava maior do que o normal. Seguimos para uma unidade básica de saúde e fizemos uma consulta remota com médicos do Pequeno Príncipe e, em 15 dias, estávamos sendo atendidos em Curitiba. Então, a Isis fez outros exames que confirmaram o diagnóstico de câncer de córtex adrenal. A Isis foi internada e, em cinco dias, ela fez a cirurgia, e os médicos tiraram um nódulo de 3,5 centímetros. A recuperação foi rápida e tranquila, mas ela ainda faz acompanhamento na instituição. Graças a Deus, nós temos o Pequeno Príncipe, pois o Complexo tem toda a estrutura de que precisamos. As equipes têm cuidado com os familiares e pacientes. A Isis fala, anda, brinca, pula e está sempre aprendendo. Sou grata por tudo”, relata a mãe, Rosane Teixeira Rocha.

A família também passou por aconselhamento genético no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, unidade científica do Complexo Pequeno Príncipe que desenvolve uma pesquisa relacionada a esse tipo de câncer há 17 anos. Todo o atendimento da paciente foi feito via Sistema Único de Saúde (SUS). A menina é assistida pelos serviços de Endocrinologia e Oncologia da instituição.

da Assessoria

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